Alta dos Ovos nos EUA Supera Bitcoin Desde o Governo Trump – Entenda o Fenômeno

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2/13/2025

Nos últimos anos, o mercado financeiro e de commodities apresentou oscilações significativas, mas um dado curioso chamou atenção recentemente: o preço do ovo nos Estados Unidos subiu muito mais do que o próprio Bitcoin desde o início do governo Donald Trump em 2017. Enquanto a criptomoeda mais famosa do mundo valorizou cerca de 2% desde então, os ovos tiveram um aumento expressivo, refletindo a inflação e os desafios da economia global.

Essa comparação levanta questões sobre os impactos da política econômica, a volatilidade do mercado cripto e a inflação que afeta diretamente os consumidores. Vamos analisar mais de perto esses movimentos e entender o que impulsionou o preço dos ovos a superar a valorização do Bitcoin nesse período.

Bitcoin: Da Euforia à Estabilidade Relativa

Quando Trump assumiu a presidência dos EUA em janeiro de 2017, o Bitcoin estava sendo negociado na faixa dos US$ 900 a US$ 1.000. Nos meses seguintes, a criptomoeda entrou em uma corrida de alta que culminou no famoso rali de dezembro de 2017, quando atingiu US$ 20.000 pela primeira vez. No entanto, esse crescimento foi seguido por uma forte correção em 2018, com o BTC caindo abaixo dos US$ 4.000 no final daquele ano.

Desde então, o Bitcoin passou por múltiplos ciclos de alta e baixa, influenciados por fatores como o halving (evento que reduz a emissão de novos bitcoins), adoção institucional e mudanças regulatórias. Hoje, a criptomoeda vale muito mais do que no início do governo Trump, mas se analisarmos seu preço atual em comparação com aquele período, a valorização líquida é de aproximadamente 2%, bem abaixo do que muitos esperariam para um ativo tão disruptivo.

Ovos nos EUA: Um Salto Impressionante

Se o Bitcoin teve uma valorização tímida desde 2017, o mesmo não pode ser dito sobre o preço dos ovos nos EUA. Nos últimos anos, os americanos viram o custo desse item essencial disparar, principalmente por conta de fatores como:

Inflação global: O aumento dos preços dos alimentos tem sido uma constante desde a pandemia de 2020, afetando diversos setores.
Gripe aviária: Um surto da doença dizimou milhões de aves nos EUA, reduzindo a oferta de ovos e elevando os preços.
Custos de produção: O aumento do preço da ração e da energia elétrica também impactou diretamente os produtores.
Problemas logísticos: A crise da cadeia de suprimentos dificultou o transporte e a distribuição dos ovos.

Para se ter uma ideia da magnitude desse aumento, o preço médio de uma dúzia de ovos nos EUA em 2017 era de aproximadamente US$ 1,50. Em 2022, chegou a ultrapassar US$ 5,00, representando uma alta de mais de 230% no período. Mesmo com uma leve queda nos últimos meses, os preços ainda estão muito acima do que eram no início da presidência de Trump.

O Que Essa Comparação Nos Ensina?

A disparidade entre a valorização do Bitcoin e o aumento do preço dos ovos evidencia algumas realidades importantes sobre a economia global:

🔹 Nem sempre ativos financeiros superam bens de consumo: O Bitcoin é um ativo altamente especulativo, enquanto os ovos são um item de necessidade básica. Quando há choques na economia, os preços dos alimentos podem subir mais rápido do que ativos financeiros.

🔹 Inflação pode ser mais destrutiva do que volatilidade de criptomoedas: Enquanto muitos criticam o Bitcoin por sua volatilidade, os consumidores americanos sofreram muito mais com a inflação dos ovos e de outros alimentos básicos.

🔹 Criptomoedas ainda estão amadurecendo: O Bitcoin passou por altos e baixos desde 2017, mas sua adoção e infraestrutura continuam se desenvolvendo, enquanto o mercado de alimentos sofre diretamente com problemas logísticos e sanitários.

Conclusão

A comparação entre a valorização do Bitcoin e a alta do preço dos ovos nos EUA pode parecer inusitada, mas ela ilustra como diferentes setores da economia podem reagir a fatores globais. Enquanto a criptomoeda teve oscilações expressivas, mas uma valorização líquida pequena desde o governo Trump, os ovos dispararam devido a fatores externos como inflação, surtos de doenças e custos logísticos.

Esse cenário reforça a importância de olhar além dos números brutos e considerar o contexto econômico mais amplo. No final das contas, tanto os traders de Bitcoin quanto os consumidores americanos sentiram na pele os impactos das políticas econômicas e dos desafios globais.

E você, o que acha dessa comparação? Acha que o Bitcoin vai superar a valorização dos ovos nos próximos anos? Deixe sua opinião nos comentários! 🚀🥚